Vacina Prevenar no novo PNV-2006
(informação com carácter técnico)
 
 Como compatibilizar a administração da vacina heptavalente contra o pneumococo, (Prevenar) com o novo calendário vacinal (PNV-2006) no 1º ano de vida do bebé ?
 

O clínico prescritor da vacina Prevenar tem liberdade de escolher as idades em que recomenda a sua administração. Várias são as soluções possíveis, não sendo sequer obrigatório que a vacina seja dada no primeiro ano de vida.

Se se optar por administração no 1º ano de vida, a Prevenar não está contra-indicada em simultâneo nem com a VIP-DTPa-Hib, nem com a Meningo-C (3, 5 meses). De momento, contudo, nenhuma destas simultaneidades é totalmente destituída de dúvidas. Estas dúvidas são referidos nas “Orientações Técnicas” do novo PNV (Circ. Normativa nº 08/DT de 2005, DGS), tal como transcrevo em seguida:

Simultaneidade com a VIP-DTPa-Hib (2, 4, 6 meses)
<< O fabricante da vacina Prevenar refere que se observou uma diminuição inconstante na resposta à vacina VIP e aos antigénios de pertussis (Pa), após a sua administração simultânea com Prevenar, desconhecendo-se o significado clínico das observações. >> (cit. das “Orientações Técnicas”).
Note-se que se a Prevenar for dada em simultâneo com a VIP-DTPa-Hib, o bebé recebe 3 injecções aos 2 e aos 6 meses, ficando, contudo, protegido desde mais cedo (2 meses).

Simultaneidade com a Meningo-C (3, 5 meses)
<<Não existem dados publicados sobre o efeito da administração simultânea da vacina pneumocócica conjugada (Prevenar) com a Meningo-C, na produção de anticorpos ou na protecção contra as doenças meningocócica C e pneumocócica. No entanto, a sua administração simultânea tem ocorrido frequentemente, sem haver registo de aumento de reacções adversas ou diminuição da eficácia de qualquer das vacinas.>> (cit. das “Orientações Técnicas”).
Neste caso, o bebé recebe 2 injecções em cada visita, ficando protegido pela Prevenar desde os 3 meses. A 3ª dose da Prevenar pode ser dada, por exemplo, aos 7 meses ou na visita dos 15 meses.

A Comissão Técnica de Vacinação não recomendou (nem desaconselhou) qualquer destas ou outras opções possíveis, considerando que o clínico deve ter a liberdade de recomendar a que julgar mais apropriada.

                                                                Regressar à 1ª página


cfbvfd
contactos | webmaster
© 2003 Pedro MR Gomes, Todos os direitos reservados